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Empresas Juniores crescem mesmo em tempos de crise
Publicado emDesde meados de 2014, o Brasil passa por uma crise econômica que afeta diversos setores da economia. A economia brasileira regrediu cerca de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. Além disso, as taxas de desemprego cresceram demasiadamente, chegando a atingir 13,7% em março de 2017. Mesmo com a crise, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) vem crescendo cada vez mais, tendo alcançado resultados significativos nos últimos anos, apesar das dificuldades enfrentadas pelo mercado. As empresas juniores (EJs) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 2017, faturaram mais de 387 mil reais e venderam mais de 480 projetos para micro e pequenos empreendedores.
O QUE SÃO EMPRESAS JUNIORES?
Uma EJ é uma empresa formada por estudantes da graduação que têm como propósito de desenvolver o espírito empreendedor, ter aprendizado prático e experiência em gestão empresarial. Empresas juniores oferecem projetos na área do seu curso, que são realizados pelos próprios estudantes, garantindo assim o aprendizado prático que, muitas vezes, fica em falta durante a graduação. Todos os projetos têm o acompanhamento de um professor especializado na área.
QUAL SEU DIFERENCIAL?
Por se tratar de empresas formadas por jovens comprometidos e com vontade de mudar a realidade em que estão inseridos, as EJs oferecem atendimento diferenciado e consultorias personalizadas para cada cliente. Tales Nogueira, presidente da PraxCis, empresa júnior de ciências sociais da UFV, afirma que “uma empresa júnior além de um espaço de formação, é um espaço de inovação, com a possibilidade de desenvolver projetos que diluem a barreira entre academia e mercado, que dão um ganho positivo a nossa sociedade."
O diretor presidente da InfoAlto, empresa júnior de sistemas de informação da UFV, no campus de Rio Paranaíba, Higor Oliveira, conta "em meio a tormenta de dificuldades encontradas externamente em um ambiente de crise conturbado por uma economia receosa, no ano de 2017, a InfoAlto se superou quando o assunto foi execução de projetos, totalizando um faturamento de 226,75% em relação ao ano anterior. Executando mais projetos, que no somatório dos últimos anos de gestão. Dentre as dificuldades, encontramos a solução atendendo pequenos empresários da região e expandindo nossos serviços para empresas além da região do Alto Paranaíba. Pela primeira vez na história da EJ, nossos projetos impactaram pessoas até no estado do Amazonas. ”
A diretora presidente da CECCO, empresa júnior de contabilidade da UFV, Letícia Gomes, relata: “A CECCO vem crescendo a um tempo, e não deixamos com que os momentos de crise do Brasil nos afetasse e nos paralisasse. E como isso foi possível? Muito trabalho! Primeiro, procuramos sempre um bom relacionamento entre os membros. Depois, focamos em dois dos nossos valores: o sentimento de dono e o profissionalismo. Nos desdobramos para entregar os projetos bem feitos e no prazo correto; além disso prezamos por um bom atendimento do início ao fim do processo. Não é fácil, muitos membros fazem estágio, iniciação, mas nada disso é empecilho quando pensamos no amor em que sentimos pela empresa e o quão forte somos por mantê-la em crescimento constante. ” (ao lado os membros da CECCO)
De acordo com Maria Gabriela Matos, diretora presidente da Intermídia - empresa júnior de comunicação da UFV: “Consolidar uma EJ é bem difícil, mas não impossível, quando se tem uma equipe forte, engajada e empenhada para os mesmos objetivos. Em 2017 a Intermídia voou, mesmo com crise. Foram 28 projetos vendidos e mais de 10 mil de faturamento”.
Assim, fica claro a relevância das Ejs no mercado atual, principalmente quando essas são uma possibilidade que se apresenta aos micros, pequenos e médios empresários, trazendo serviços de qualidade a preços mais competitivos. Para conhecer mais sobre as empresas juniores das UFV conheça a Central Estudantil das Empresas Juniores da UFV (CEEMPRE).