- Home
- /
- Sala de Imprensa
- /
- Notícias
- /
- Presidente da FEJEMG fala sobre a projeção atual da federação e os desafios para...
Presidente da FEJEMG fala sobre a projeção atual da federação e os desafios para sua gestão
Publicado emNa última sexta-feira, dia 24 de janeiro, Luana Mara de Freitas Santos, 20 anos, estudante do 7º período de Engenharia de Alimentos na Universidade Federal de Viçosa e atual representante da Alimentos Júnior Consultoria no cargo de Presidente da FEJEMG, concedeu uma entrevista a Assessoria de Comunicação do tecnoPARQ. Na ocasião ela falou sobre sua trajetória no Movimento Empresa Júnior, sua eleição e os desafios da sua gestão. Confira:
1.Quando você começou sua jornada no Movimento Empresa Júnior?
R: Comecei a jornada, aproximadamente, no final de novembro de 2017 e, eu entrei pra Alimentos Júnior Consultoria que é a empresa júnior do meu curso, na UFV campus Viçosa e, desde então, lá passei por alguns cargos, iniciando como Consultora de Projetos, cargo que fiquei até junho/julho de 2018. A partir de então, me tornei Gerente de Projetos e, ao longo de 2018, eu também fiz parte do Conselho Deliberativo da CEEMPRE - Central de Empresas Juniores da UFV, então eu fiquei o ano todo como conselheira da CEEMPRE representando minha EJ e, ao final de 2018, eu me candidatei a presidência da Alimentos Júnior Consultoria, então fiquei o ano de 2019 todo como presidente da Alimentos Júnior [...] Eu também estive como Diretora de Projetos simultaneamente ao cargo de Presidente [...] também nessa primeira parte do ano de 2019, eu estive como Conselheira Multiplicadora da FEJEMG, [...] Então... [...] no segundo semestre de 2019 eu decidi, também, pleitear esse cargo que hoje eu estou, da Presidência, [...].
2.Entendi.... Então você considera que foi isso que te atraiu e te levou a fazer parte de uma empresa júnior?
R: Também, como também enxergar que algumas outras pessoas que faziam parte do meu ciclo de amizade já faziam parte do Movimento Empresa Júnior e eu conseguia ver um crescimento pessoal e profissional muito grande nelas, então eu vi que era algo que me atraia bastante. Então desde quando eu entrei na graduação, logo após alguns meses, eu comecei a entender que era realmente isso que eu queria, então logo na primeira oportunidade que eu tive de tentar entrar pra empresa júnior, eu tentei e consegui, [...] porque eu via que aquilo ia ser muito bom pra mim, e não deu outra... hoje eu me sinto muito feliz, muito realizada por ter tomado essa decisão lá atrás e estar onde eu estou hoje.
3.E como foi o processo para se tornar Presidente da FEJEMG?
R: Ah... tudo bem! Vou te explicar mais ou menos como funciona. Como eu disse, as empresas juniores, elas são acionistas da federação, então... elas têm direito de pleitear os cargos disponíveis dentro das diretorias, são seis diretorias e a Presidência do Conselho. A Presidência do Conselho, ela não é considerada uma diretoria, mas é um cargo que cuida do gerenciamento desses acionistas da federação, né? Então... as empresas juniores têm oportunidade de estar indicando uma pessoa, que vai estar representando a EJ. No caso, é um cargo de pessoa jurídica, representado por pessoa física, então é a Alimentos Júnior, na verdade, que hoje ocupa o cargo de presidência da FEJEMG, não é Luana, é a Alimentos Júnior. Então é representada por mim, mas as EJs tem essa oportunidade de estar indicando pessoas que vem das EJs pra estar fazendo parte da diretoria da federação. Como eu disse são seis, e aí eu vou citar os nomes: Diretoria Presidência, Vice-Presidência de Gente e Gestão, Diretoria de Expansão, Diretoria de Formação Empreendedora, Diretoria de Comunicação e Diretoria de Desenvolvimento; são as seis que a gente conta com elas[...].
4.Entendi... E quais foram as principais conquistas da FEJEMG em 2019 e o que você espera para 2020?
R: Em 2019, acho que a nossa maior conquista, que é algo que a gente busca desde o início do ano, foi ter conquistado o alto impacto, né? O Alto Impacto, é uma categoria, um reconhecimento, que a gente acaba recebendo porque conseguiu alcançar todas as metas que a federação tinha estipulado para o ano[...]. Então, no ano de 2017, a gente conquistou esse prêmio, 2018, a gente não conseguiu, mas em 2019 a gente conseguiu e a nossa grande meta pra 2020 é conquistar novamente. Então a gente brinca que 2020 vai ser o ano do trio alto impacto da FEJEMG, [...] em 2020 é o nosso maior goal, é o que a gente mais quer conquistar. Como você já deve saber, a CEEMPRE, ela deixou de existir no modelo atual porque nós mudamos o funcionamento dos núcleos, né? Os núcleos, são as instâncias que cuidam das EJs a nível regional, então os núcleos deixaram de existir por instituição de ensino, [...] passou a existir de acordo com as regiões do IBGE mesmo: Zona da Mata, Vertentes, Vale do Aço, Triângulo, Norte, Sul e Central. [...] e a gente atuando a nível regional, é muito mais fácil conseguir levar o propósito do movimento empresa júnior, é muito mais fácil conseguir realmente entregar essa experiência para mais pessoas, além de conseguir dar maior suporte pra desenvolver essas empresas juniores, né? Porque antigamente a gente tinha o que a gente chamava de Empresas Juniores Não Nucleadas, então elas existiam mas não tinham um núcleo que cuidava delas, ficava a responsabilidade inteira para a FEJEMG e acabava que a gente não conseguia ter braço suficiente para estar dando suporte para essas pessoas, então foi uma mudança positiva e que esse ano a gente [...] pode desenvolver essas instâncias a ponto de elas se tornarem cada vez mais fortes e mais presentes [...].
5.E são esses os desafios que você já mapeou para sua gestão? Ou tem mais algum?
R: Eu acredito que sim... falei no âmbito mais macro, eu creio que são esses os nossos maiores desafios esse ano[...]: estar dando um suporte maior para esses núcleos e fazer com que eles se desenvolvam cada vez mais e acho que é isso assim, no âmbito macro, não sei se você quer que eu fale da presidência em si?
6.Pode falar um pouco sobre os desafios que você mapeou para a sua gestão como presidente...
R: Tá, então na presidência em si, eu vejo que um desafio meu vai ser trabalhar em conjunto com os núcleos para garantir a sustentabilidade financeira deles. A presidência é responsável por boa parte da captação de parceria dos núcleos e da FEJEMG também. No caso, então, [um desafio será] ensinar essas pessoas e construir junto com elas, formas de estar mapeando melhores parceiros, de estar conseguindo trazer experiências melhores para os empresários juniores. [...]Claro que a sustentabilidade financeira não vai só da captação, mas também do gerenciamento de recursos, e aí entraria mais a parte da Vice-Presidência de Gente e Gestão, né? Que vai estar fazendo o planejamento financeiro e estar gerenciando todos os recursos de forma eficiente e eficaz. Além disso, um outro pilar de atuação nosso, é realmente a relação institucional, né? Então entender como esses novos núcleos podem estar chegando até as universidades que eles abrangem, né? Porque a gente entende que hoje, por exemplo, a Zona da Mata, é um núcleo muito grande, é um núcleo em que a gente tem várias instituições de ensino e que é possível criar um relacionamento duradouro com ele, [...] é importante pra nós explorar esse relacionamento institucional com as universidades, como já mencionei, e também com o próprio mercado e com o governo[...]. É muito importante pra nós manter esse relacionamento, né? Tanto com os nossos parceiros tanto com os nossos stakeholders.
7.Atualmente, qual a projeção da FEJEMG no cenário nacional?
R: A FEJEMG, hoje, é a maior federação de empresas juniores do mundo então atualmente nós contamos com 202 empresas juniores federadas, então a gente tem um potencial de expansão aí, muito grande, porque tem muitas empresas juniores que existem, mas não fazem parte da FEJEMG. [...] O movimento empresa júnior surgiu na França, então ele existe em vários outros países, mas a FEJEMG é a maior federação em número de empresas juniores e, eu acredito que, consequentemente, de empresários juniores. Então a nossa projeção é que hoje nós temos, mais ou menos, entre 5000 e 6000 membros de empresas juniores, isso é muito grande, então o impacto que a gente pode causar com as nossas ações, com os nossos projetos, é realmente muito grande. Ano passado a FEJEMG movimentou mais de 6 milhões de reais, então se juntar todos faturamentos das empresas juniores e Minas Gerais, é mais ou menos isso que a gente conseguiu gerar. Então é uma federação muito grande, mas que eu acredito que tem um potencial de se desenvolver ainda mais [...].
8.E qual a projeção das empresas juniores da UFV no cenário estadual?
R: Hoje, são 36 empresas juniores federadas na UFV, mas não são todas as empresas juniores da UFV que hoje fazem parte da FEJEMG, tem algumas que ainda vão passar pelo processo de federação ainda esse ano e a gente espera que passe. É importante dizer, que existe uma categoria de empresas juniores que chama “Empresas Juniores de Alto Impacto”, são empresas juniores que conseguem bater algumas categorias de metas [...]: EJs de Alto Crescimento, EJs conectadas, EJs Alto Impacto, NPS da rede, Número de EJs, Número de IES, Número de IES Júnior, Evolução na Mandala das Instâncias. E a empresa júnior de impacto, é quando ela consegue tudo isso que eu falei e, além disso, ela consegue atingir um nível de “cluster” (que a gente divide as EJs em clusters), de 1 a 5, de acordo com o nível de maturidade, então o nível 5, é o nível de maturidade mais elevado e a gente tem uma métrica pra mensurar isso certinho, mas quando uma EJ consegue atingir, ela é considerada uma empresa júnior de alto impacto. Então são as EJs mais maduras da rede e aí, tem uma empresa júnior da UFV que é uma empresa júnior de “Cluster Full”, que é uma empresa júnior de alto impacto que é a Alimentos Júnior Consultoria, que é a EJ de onde eu vim. Então no ano que eu estive lá, a gente conseguiu trazer a EJ do cluster 3 para o cluster 5, dentro de um ano de trabalho. Então a gente conseguiu crescer bastante os nossos resultados e também o impacto que a gente gera no ecossistema. E é importante ressaltar que hoje nós temos 9 EJs de alto impacto, dentro de 202 federadas, e a Alimentos Júnior é uma delas.
9.Para terminar, qual a importância das empresas juniores para o estudante em formação, em sua opinião?
R: [...] Se eu fosse separar quais as principais coisas que eu acho importante, que agregaria, pra formação do universitário seria a vivência empresarial, a oportunidade de estar tendo contato com o mercado de trabalho antes de ter se formado e estar entendendo qual a logística disso na prática, o exercício do pensamento investigativo, e é claro, também, todos os aprendizados que eles têm de acordo com os conteúdos que são trazidos pelo movimento empresa júnior, com as discussões que são feitas aqui. A gente não fala só sobre negócios e vendas, a gente conversa sobre assuntos relevantes, desde liderança feminina até inclusão de pessoas, sabe? Então a gente conversa sobre vários assuntos e acho que isso é muito importante, a gente estar conseguindo trazer debate assuntos que não são tratados dentro da universidade de acordo com o curso que você está então acho que isso é muito importante.
Galeria de Imagens

